11 agosto 2008

universos simbólicos

"As origens de um universo simbólico enraizam-se na constituição do Homem. Se o Homem em sociedade é um construtor do mundo, isso deve-se à sua abertura constitucional para o mundo, o que implica já um conflito entre ordem e caos. A experiência humana é, ab initio, uma exteriorização contínua. O homem, ao exteriorizar-se, constrói o mundo no qual de exterioriza. No processo de exteriorização projecta na realidade os seus próprios significados. Os universos simbólicos, que proclamam ser toda a realidade dotada de significado humano e que apelam para o cosmo inteiro para dar significado à validade da existência humana, constituem as exensões mais alargadas desta projecção".
Berger, Peter L., Luckman, Thomas, A Construção Social da Realidade, Dinalivro, 2004.

01 agosto 2008

Pic 21

Nesse contexto de mundo início século 21, alguém ainda consegue imaginar um futuro com mais água doce; com um futuro com menos tédio em nossas lutas, unicamente, pela a sobrevivência do corpo (pois, jánem se fala mais do corpo e alma conjuntamente.)?Um dos exemplos do tédio a escala global é o tédio matutino que nos chega de Paris: O metropolitano de Paris pelas cinco e meia da manhã, numa das suas rotas, já se encontra abarrotado de pessoas trabalhadoras, como se fosse um ônibus (autocarro) no Brasil em horário de ponta, isto é, enlatados como sardinhas sem muita sorte navida. Se não bastasse, daqui a três anos, prevê que este tipo de«enlatamento» se verifique por outras rotas do metropolitano de Paris. Esse super «enlatamento» está a ocorrer muito por causa dos aumentos constantes do preço dos combustíveis verificados nesse ano de 2008. Muitas pessoas que iam para o trabalho de carro, já deixam de ir. A luta pela a sobrevivência é muitas vezes uma luta entediante. Ora se não acreditássemos num mundo mais justo, num mundo com mais água potável, estaríamos (a humanidade) a pensar somente em alcançar o dinheiro suficiente para dar respostas as necessidades de consumo que nos são impostas diariamente. Logo, ainda somos uma humanidade com princípios mentais poéticos.






Será? Caso não fôssemos optimistas perante o futuro o qual, certamente, nos aguarda com alguns problemas de falta de água doce, não verificaríamos tantas festas aos sábados à noite por esse mundo à fora, e com muita música dançante. É muita festa para um mundo Lar Terra bastante doente: sinais vitais do lar terra: pulso: a batida nuclear. Temperatura: Estranhíssima. Pressão: alta de todos os tipos, até parasermos festeiros. Respiração: Aonde está o ar puro? Níveis deconsciência: sem «rigor ingénuo»? Dilatação das pupilas: Assustadas com esse tédio cultural e nem só? »Rir as vezes é a única solução paranão se morrer de tédio» F. Divagação. Não, nada de pessimismo; faz mal para a saúde psíquica do indivíduo (ea tal questão factor dominó psicossomática).O mundo não se encontra, globalmente, num grande tédio artístico, num planeta com uma vida artística mediana, que enjoamos rápido com as produções que presenciamos (ao vivo, pela a Internet, pelo o rádio,pela a televisão…).Há as excepções que naturalmente, são naturais devido aos «vaientender» da vida.Vejamos o cinema que se faz hoje em dia, a literatura, a música… nunca na história da humanidade assistimos tamanha criatividade artística. Daqui a pouco, vamos (alguns) morrer de tanta alegria por poder viver numa época de tamanho dinamismo cultural. Julgo que já observaram que esse texto, de alguma maneira, começou terminado. Agora veremos se consigo, de uma outra alguma maneira, terminá-lo começando:«Com um binóculo que não encurta muito, continuei com muita fé, aolhar para o céu todo azulado com indicadores a sublinhar, sete e meiada manhã:- Não é possível! (de boca aberta). Na história do ser humano, o Sol pela a primeira vez se encontra na hora certa relativa a todo o relativismo fora desse tempo stressant a qual vivemos diariamente. O bicho Sol (para mim, todo ser vivo é um bicho). Existem bichos quepensam e há outros que não (é bicho porque se comunica através devida). O Sol é um dos bichos que pensam. O Sol sempre esteve adiantado relativo a mente humana. É por causa desse fenómeno que os seres humanos sempre estiveram correndo atrás do tal «tempo perdido». O serhumano é da classe que pensa e percebe quase nada relativo a quase tudo (sempre a viver num salve-se quem puder!).Silvaniria Que Não Consegue Namorar Uma Mesma Pessoa Por Mais de Três Dias (terminam as novidades, logo, tédio dos brabos.), perguntou-me:Frediz Divagação, o que você acha dessa minha natureza? É normal perante a sociedade discoteca e similares início século 21?- Sinceramente, não sei. Calha o acto sexual propriamente dito nessestrês dias? Se sim, a explicação era por causa do Sol ter se encontrado adiantado por tanto tempo, então, normal, visto que para a nova realidade, a adaptação é lenta. Então, tenha paciência e siga em frente. Se não calha o acto sexual, Silvaniria; deixa de ser um problema tediante para ser um problema muitíssimo entediante. Daí você tem queir mesmo a um médico especialista em Muitíssimo Tédio. Ao verificar que o Sol se encontrava nem adiantado e nem atrasado, fui ao café mais perto para ler no jornal o meu horóscopo: «Certos coisas nem sempre são fáceis de compreender ou explicar, apesar de ter razão. Boa viagem!».


Nesse mesmo dia, preparei a mochila e parti:Em Paris, estive com conceituadíssima filósofa de rua, Mari Vão que Eu Já Fui que desde que chegou de woodstok, vai dormindo pelas as pontesdo Rio Sena (o Rio dos Namorados)... lendo, dançando e tomando chá de cidreira sempre que Dedé da Vitória da Conquista-Bahia vai ao seu encontro (todos os dias. Não falha.).Em Bruxelas, estive com Josivaldo Palon, que não se rende a cultura nenhuma muito menos a sua. Em Lisboa, estive com Mário dos Pensamentos. O Mário acredita que aúnica solução para a Europa é a capital da CEE ser Vitória da Conquista-Bahia, Brasil. Vocês não imaginam como anda o PIBConquistense, como também a sua vida cultural.Passei entorno de oito meses a viajar. Quantos pensadores amigos encontrei por essa minha viagem. Todos os momentos foram muito bem fotografados em minha maquinaria cardíaca (diga lá se não tenho um pé no mundo da literatura erudita: muitas vezes, escrevo complicado coisas simples da vida. Isso quer dizer, muitas vezes vejo além da simplicidade das coisas, assim, muitas vezes sou um erudito. «A memória está directamente relacionada com um sistema cardíaco bem arejado. O resto é importante, mas puramente massa encefálica.». F.Divagação.).Entre outras, estamos todos nós (Filósofos Por Motivo de Força Maior por esse mundo a fora) unidos também nessa pegada visionária, futurista:Para 2055, teremos os seguintes Poderes Institucionalizados no Ocidente relativo aos critérios para a qualidade ou não de vida dos indivíduos a andar pelo o Lar Terra:

O Poder Legislativo;

O Poder Executivo;

E,
O Poder das Médias Académicas entre os 19,5 e os 20 valores em junção com o Poder das Cunhas, dos Apadrinhamentos. Já se vai embora aquele arcaico Poder Judiciário que conhecíamos.Como não faço parte dos que têm médias geniais e não tenho cunha nem mesmo para almejar dormida em albergues para os sem abrigos, vocês podem imaginar o futuro que terei, desempregado e sem muita assistência social. Mais do que nunca, lei da selva. No meio dessa esquisitice de início de século 21, ainda temos a vida propriamente dita (o que quer que essa espécie de fenómeno de crise permanente, seja.), que não pára de dar sinais que alguma coisa ainda é possível fazer por uma mundo melhor: as crianças.


Frederico Patasca,

Porto, início verão 2008, isto é 22.6.2008.