24 junho 2011

15 de Maio, aqui cabemos todos

"(...) Pero también, la ciudadania que se moviliza puede caer en el error de ponerse a la defensiva, de creer que cualquier “político” que se acerque a las movilizaciones les va a robar su espacio, que cualquier “político” que asista a una movilización viene a hacerse la foto, viene a intentar representarlos sin que nadie se lo pida y pueden reaccionar de mala manera ante el temor de contaminarse por el simple contacto.

Ambos errores son casi lógicos, casi naturales, casi entendibles, pero debemos hacer el esfuerzo de superar “el casi” para derribar tabiques, debemos estar dispuestos a contaminarnos, a escucharnos, a innovar formas de movilización y de organización de la protesta, etc. y a aceptar el reto de dar valor a la coherencia de los hechos, por encima de los discursos huecos

No podemos pretender representar a nadie que no nos lo ha pedido, porque de lo que se trata no es de representar, sino de ser parte de una movilización con la que compartimos objetivos y, eso, no solo nadie nos lo puede impedir, sino que tenemos que defenderlo sin complejos, defendiendo con lealtad al resto de participantes en las asambleas, nuestras ideas y nuestras propuestas,

De lo que se trata, es de avanzar juntos con mucha más gente, un camino desde el desarrollo de instrumentos de participación colectiva que construyan una nueva forma de hacer política, en el más amplio sentido de esta palabra, el que le devuelve la dignidad, desde la construcción de una democracia participativa en la que los pueblos sean los protagonistas de la historia y no meros actores secundarios del gran teatro de la vida social y política (...)"




José Luis Centella Gómez, Secretario General del PCE, o texto completo pode ser lido aqui.

18 junho 2011

Tirar coelhos da cartola






Não é curioso ver os comentadores oficiais do regime (rtp noticiário Hoje) assumirem pastas num governo ultra-liberal, depois de debitarem semanalmente as suas opiniões sobre um futuro não menos desastroso que o presente económico do país? É quase tão engraçado ver os super-administradores -aqueles que acumulam cargos e ordenados em empresas subsidiárias do estado (Aguiar Branco?) recomendarem dimuição salarial para a imensa classe média pagadora de impostos. Ou ainda quase tão engraçado ver pessoas, um pouco por todo o lado, muito indignadas contra quem vive à conta dos rendimentos mínimos, ou quem está desempregado por não ter iniciativa pessoal, esquecendo, nestes momentos ou para sempre, como o seu próprio emprego lhes foi garantido, lhes foi posto no colo, por um padrinho, uma tia, pela empresa do pai. Será que nesta operação de esquecimento está um ego disposto a acreditar que o seu mérito foi adivinhado à priori (no caso da empresa do pai,mesmo antes de nascer)?






Uma pessoa evita andar a comentar o novo e o velho governo e ir procuar o governos das coisas que (nos) interessam na realidade mas....há cartolas e coelhos que não deixam de nos espantar.

09 junho 2011

First Manifesto of the Rossio Square



The protesters, assembled in the Rossio Square, conscious that what is set in march is an act of resistance, hereby agree to state the following:


We, citizens, women and men, workers, migrants, students, unemployed and retired people, united by our indignation in front of a stifling social and political situation that we refuse to accept as inevitable, have taken our streets. We thus join those that around the world today fight for their rights against the constant oppression of the ruling economical-financial system.


From Reykjavik to Cairo, from Wisconsin to Madrid, a popular wave sweeps the world. This wave is silenced and twisted with disinformation by the media, the same media that doesn't question the permanent injustices in every country, only proclaiming the inevitability of austerity, the end of rights, the funeral of democracy.

Real democracy will never exist as long as the world is managed by a financial dictatorship. The ransom signed behind our backs with the IMF and the EU has abducted democracy and our lives. The countries in which the IMF intervenes see a brutal drop in the average live expectancy. The IMF kills! We can only reject it. We refuse to have our wages, our pensions and social supports cut, while simultaneously the culprits for this crisis are spared and recapitalized. Why do we have to choose between unemployment and precarious labour? Why do they want to take away our public services, stealing us, through privatizations, of what we payed for all our lives? Our answer is no. We defend the withdrawal of the troika plan. Following the example of many other countries around the world, such as Iceland, we will not accept to bury our present and our past for a debt that isn't ours.


We refuse to accept the theft of our future. We intend to assume control of our lives and intervene effectively in each and every process of political, social and economical life. We are doing it, today, in the popular assemblies gathered all around. We appeal to all the people to join, in the streets, in the squares, in each corner, under the shade of every statue so that, united, we may change once and for all the rules of this crooked game.


This is just the beginning. The streets are ours.
Lisbon, 22nd of May 2011

03 junho 2011





Está um grande mural. Bem feito. E é uma força política a dizer o que pensa sobe o ensino superior. Provavelmente a AAC está mais necessitada de uma limpeza que as escadas ou os muros da Universidade.